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O que você está fazendo com os recursos que Deus te deu?


Em Atos dos apóstolos, no capítulo 1 e versículo 8, é dada uma ordem aos crentes de Jerusalém. Vemos a repetição da ordem missionária dada no final do evangelho de Mateus, mas dessa vez associada à vinda do Espírito Santo. A igreja de Jerusalém fora escolhida para levar o evangelho a todo mundo. Esta era uma igreja de muita oração, obra, doutrina, poder, mas era uma igreja caseira. Sem duvida tratava-se de uma igreja com muitos dons, espiritualista, sobrenaturalista, apostólica. Nela congregavam-se os 11 apóstolos do Senhor e Matias, o que fora escolhido para ocupar o lugar de Judas. Porém, foi uma igreja que jamais reconheceu o seu chamado. A igreja de Jerusalém se auto-centralizou; tudo desejava para si. Não vemos esta igreja abrindo congregações. O que vemos é uma igreja que possuía os mais capacitados obreiros, muitos dons, muito poder, mas incapaz de obedecer. Uma igreja poderosa, mas desobediente, pois jamais aceitou o desafio de evangelizar o mundo, e quando saiu, foi impulsionada pela perseguição. Recebeu muito, e fez pouco.

Já no capítulo 13 do livro de Atos, vemos uma igreja muito diferente daquela primeira. Era uma igreja gentílica, localizada na cidade de Antioquia. É interessante notar que o texto não menciona que esta foi uma igreja cheia de dons, obras, poderosa ou influente. Na verdade, segundo os paradigmas atuais, poderíamos classificá-la (aos olhos humanos) como uma igreja racional, teológica, teórica, tradicional. Sua ênfase não estava no poder, mas no ensino. O texto menciona a existência de doutores nesta igreja, entre os quais se encontrava Paulo de Tarso. É claro que a igreja de Antioquia não desprezava a espiritualidade: vemos que eles jejuavam, oravam. Porém, tudo isso era um complemento, e não um fim em si mesmo. Essa não era uma igreja emotiva, e sim uma igreja racional e obediente. Quando o Espírito Santo falou com a igreja acerca de missões, ela obedeceu e enviou dois de seus maiores líderes, Paulo e Barnabé. Essa foi uma igreja missionária, pois ofertou o que tinha de melhor. Foi uma administradora fiel dos bens recebidos.

A igreja de Jerusalém, aquela que tinha os apóstolos, que recebeu o pentecostes antes que todas, aquela que tinha toda a logística necessária para alcançar o mundo, fossilizou-se. Jamais venceu o próprio preconceito geográfico, nem a soberba genética. Apóstolos, dons, poder, muita unção… Tudo desperdiçado! E ao analisar o livro de Atos, o leitor verá que essa igreja é mencionada e logo entra no esquecimento. Só é lembrada por ocasião do Concílio, ou quando foi objeto da caridade gentílica. Não há mais menção dela em Atos, e pouca recordação há nas epístolas paulinas e gerais. Ela desejou ser uma grande igreja, investiu tudo em si mesma, mas caiu no esquecimento.

Com a igreja de Antioquia foi diferente. Ela não tinha a excelência de possuir entre seus obreiros homens que andaram literal e fisicamente com Jesus. Lá não havia um “colégio apostólico”, apenas alguns profetas e estudiosos das Escrituras, entre os quais Paulo e Barnabé. Ela não possuía todos os predicados que eram perceptíveis na igreja de Jerusalém, mas possuía as duas maiores virtudes missionárias: generosidade e obediência. Eles ofertaram o que tinham de melhor, enviando a dupla missionária aos outros gentios. O que a igreja de Jerusalém não fez, Antioquia fez através de Paulo e Barnabé. Aliás, se fizermos uma regressão cronológica, veremos que Paulo foi um pioneiro no continente europeu, de onde vieram os primeiros missionários para as duas Américas (do norte e latina). Portanto, podemos dizer que nós somos fruto da obra missionária de Antioquia!

Jerusalém é um exemplo de uma igreja que desperdiçou muitos recursos, e Antioquia representa aquelas igrejas que são obedientes e fiéis no pouco. Igrejas como Jerusalém, reúnem-se para si, investem apenas em si mesmos, querem construir um legado, mas a própria providencia se encarrega de apagar-lhes a memória. Um dia, todas elas serão esquecidas. Já as igrejas como Antioquia, deixam um legado permanente.

Concluo esta meditação com algumas perguntas:

1. O que você tem feito com os muitos recursos, talentos, dons que Deus te deu?

2. Que tipo de crente você parece mais: com os de Jerusalém ou os de Antioquia?

3. Qual dessas duas igrejas se parece mais com a nossa realidade eclesiástica brasileira?

4. É possível reverter este quadro? Como?

Garoto cristão de 5 anos é assassinado.



IRAQUE
- De acordo com um grupo que cuida de liberdade religiosa, um garoto cristão de 5 anos foi sequestrado e executado por um grupo desconhecido, que pediu um resgate de U$50.000.

Tony Adwar Shawell foi sequestrado no dia 5 de março. Seu corpo foi encontrado com diversos ferimentos à bala no dia 11 de maio.

Desde a invasão dos Estados Unidos em 2003, é comum que gangues criminosas e militantes islâmicos seqüestrem e assassinem os cristãos. A identidade dos seqüestradores de Shawell ainda é desconhecida.

Juliana Taimoorazy, presidente do Conselho de ajuda cristã declarou que havia recebido pistas sobre a localização do corpo do menino.

Ela ressaltou que os cristãos querem viver pacificamente com os outros iraquianos, e pediu para que a comunidade internacional e o governo dos Estados Unidos protejam os cristãos no Iraque.

Jonathan Racho, diretor regional da International Christian Concern na África e Oriente Médio comentou: “Esse último acontecimento indica a deterioração da situação para as minorias cristãs no Iraque. Também é um sinal muito claro do perigo que todos os cristãos iraquianos enfrentam no país. Pedimos que os iraquianos e o governo americano coloque um fim no extermínio sistemático dos cristãos no Iraque.

Vemos nas notícias recentes que há um grande êxodo de cristãos no Iraque. Além disso, os poucos que ainda estão no país são atacados de alguma forma. O Iraque precisa de nossa oração. Peça a Deus que derrame paz sobre o país e força para nossos irmãos iraquianos.

Fonte: Portas Abertas

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