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Cristãos e muçulmanos devem fortalecer fundamento comum, diz CMI

O amor ao próximo é "parte essencial e integrante da fé em Deus e do amor a Deus", tanto para o Islã como para o Cristianismo. As formas através das quais os cristãos e os muçulmanos podem empenhar-se juntos na reflexão sobre este amor é tema central de comentário publicado, na quinta-feira, 20, pelo Conselho Mundial de Igrejas (CMI).


Compilado por especialistas nas relações entre cristãos e muçulmanos, o documento é dirigido às igrejas e oferece sugestões sobre a resposta à carta "Uma palavra comum", escrita por 138 dirigentes muçulmanos em outubro de 2007.

O comentário intitulado "Aprender a explorar juntos o amor" integra as consultas em curso nas quais o CMI envolveu igrejas membros e interlocutores ecumênicos desde novembro de 2007. A mensagem convida a "explorar junto com os irmãos muçulmanos o amor de Deus e o amor ao próximo em seus respectivos contextos".

"Estamos estimulando as nossas igrejas a considerarem este convite oferecido pelos dirigentes muçulmanos como uma nova oportunidade para o diálogo inter-religioso", disse o secretário-geral do CMI, Samuel Kobia. "Esperamos que este comentário represente um instrumento útil para que as igrejas reflitam sobre a carta 'Uma palavra comum' e comecem a se empenhar na promoção do diálogo com a comunidade muçulmana", afirmou.

O documento convida as igrejas a refletirem sobre os dois principais temas teológicos de "Uma palavra comum": o amor de Deus e o amor ao próximo. Assinala os desafios históricos e as novas promessas surgidas de tais diálogos e delineia um processo para levar adiante o diálogo entre dirigentes muçulmanos e cristãos.

"É necessário, com urgência, que os cristãos e os muçulmanos, além de encontrar formas de fortalecer o que têm em comum, encontrem também os modos de reconhecer e respeitar as diferenças entre eles", assinala o documento.

"Este documento assinala o começo de um processo", disse a encarregada do programa do CMI sobre o diálogo entre cristãos e muçulmanos, Rima Barsoum. Segundo a representante Barsoum, o CMI sugere "a formação de um grupo misto de planejamento que prepare cuidadosamente atos que continuem o diálogo e estimulem a cooperação inter-religiosa em nível mundial e local, e convide os dirigentes e intelectuais muçulmanos e cristãos a participar" desses momentos de intercâmbio.

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